terça-feira, 8 de junho de 2010

Café com leite: debate secular


O Brasil, além de ser o maior país em extensão da América do Sul e apresentar uma densidade demográfica elevada e considerável, se diferencia das demais nações pela sua mesclagem aparente em meio social. Tal condição não encontra-se imune de conflitos étnicos de cunho histórico, sendo o negro, o mais atingido.

Existem leis que dão direito e voz aos negros, mas não superam o patamar de aceitação das pessoas, sendo que cada um possui liberdade de expressão, vêem, analisam e julgam os outros indivíduos de forma própria e muitas vezes influenciada, dando maior importância ao físico: dá-se a origem do racismo.

Ao certo, todos possuem o seu valor na sociedade, entretanto não reconhecem a máxima importância que o negro teve e continua apresentando. O sucesso do açúcar e do café, antes destes serem substituídos por imigrantes europeus no final do século XIX, o direito de todos possuírem uma educação enfim "igualitária", comparando-se ao modo em que viviam, são exemplos.

Depois de alcançarem a liberdade, muitos negros encontravam-se em situações de pobreza e miséria, adentrando em um mundo de violência e sobrevivendo em condições de extrema precariedade; muitos até hoje. A fim de amenizar esta diferença conflituosa, o governo poderia melhorar e muito a educação pública, criar projetos contra a violência em áreas de risco, e nas faculdades distribuir as vagas de forma igual, tanto para brancos, quanto para negros. Todos são iguais, indistintamente e cada um se "permitindo", encontra-se preparado para alçar vôo.



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