sábado, 14 de agosto de 2010

palavras que pulsam cores


Vermelho: da cor da noite quando sobe. Ou da saudade, quando ela aperta: Branco. Não há nada mais barulhento que o relógio que parou: Cinza. O espelho que reflete o Preto do som límpido de ontem quebrou. Azuis eram os cacos que, brilhando, cegavam as retinas Verdes da espera. O cheiro das notas que saíam do violão largado no canto ensurdecia em seu incomensurável...

...Silêncio!

Entre os relógios que batem e os vasos coladoridos, repousam leves, lépidas, elas: as cores que saem da boca amarga do tempo.


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