Sozinha. Era assim que ela se encontrava naquele dia indefinido: nem sol, nem chuva; encostada, embalava-se na cadeira de balanço dos seus mais velhos familiares. Uma solidão intensa, tão forte como no dia que recebera a notícia que estava atonitamente à espera, há um passo de dar rumo ou sentido à sua vida.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Baile de máscaras
Ainda assim, fazia-se ciente das festas anuais e costumeiras que estariam por se fazer em uma semana. Agitos, música alta capaz de ultrapassar limites de decibéis, felicidade estampada no rosto de "foliões"; certamente, tratava-se de carnaval.
Carnaval... Um turbilhão de idéias instalavam-se em sua cabeça. E se? Ou um sim, ou um não, um "talvez" era melhor; reticências faziam parte da sua personalidade, não tinha exatidão no que queria de fato; imprevisível ou incerta, melhor a definiam.
Ficava a pensar em como as coisas, às vezes, não poderiam sair da forma que se queria. Amores, trabalho, desenvolvimento, aturdiam ainda mais a "cabecinha pequena", como sua avó dizia. Não queria festa, queria recolher-se. Por fora mais um rostinho bonito, capaz de confundir aos outros o que realmente se passava na alma; o que a fazia insegura e triste naquele mesmo dia.
Postado por Brenda Sousa às 03:50 0 comentários
sábado, 23 de outubro de 2010
basicamente,
Nunca se sabe ao certo que rumo se dará as coisas, as pessoas, o futuro. A verdade é que nós somos medrosos por acreditar sempre que ou isso ou aquilo pode não dar certo; o negativismo nos domina e toma conta da nossa mente, fazendo com que nos tornemos pessoas inseguras, que pedem para um determinado dia ou notícia não vir-se a acontecer, por receio de nada sair da forma que aspiramos.
Pelo simples fato de existirmos, no "dar das caras ao mundo" assinamos imperceptivelmente um contrato para com a vida, e desse momento até o término nada será tão fácil, desde a aprendizagem no simples diferenciar dos sabores aos concursos e vivência com um semelhante.
Mas, o que seria de nós sem os nossos sonhos? A vida não teria graça, iríamos viver numa eterna "mesmice"; são os sonhos que fazem com que cada um de nós possa escrever a nossa história, as nossas dificuldades, as nossas glórias, as nossas experiências, o nosso aprendizado.
"Nós somos feitos a partir dos nossos sonhos, embora estejamos acordados; e são estes que nos dão coragem para seguir sempre em frente, mesmo perante as dificuldades, estes que nos fazem perceber que a vida só tem seu real valor com a sua existência, e só."
Pelo simples fato de existirmos, no "dar das caras ao mundo" assinamos imperceptivelmente um contrato para com a vida, e desse momento até o término nada será tão fácil, desde a aprendizagem no simples diferenciar dos sabores aos concursos e vivência com um semelhante.
Mas, o que seria de nós sem os nossos sonhos? A vida não teria graça, iríamos viver numa eterna "mesmice"; são os sonhos que fazem com que cada um de nós possa escrever a nossa história, as nossas dificuldades, as nossas glórias, as nossas experiências, o nosso aprendizado.
"Nós somos feitos a partir dos nossos sonhos, embora estejamos acordados; e são estes que nos dão coragem para seguir sempre em frente, mesmo perante as dificuldades, estes que nos fazem perceber que a vida só tem seu real valor com a sua existência, e só."
Postado por Brenda Sousa às 07:22 0 comentários
sábado, 14 de agosto de 2010
palavras que pulsam cores
Vermelho: da cor da noite quando sobe. Ou da saudade, quando ela aperta: Branco. Não há nada mais barulhento que o relógio que parou: Cinza. O espelho que reflete o Preto do som límpido de ontem quebrou. Azuis eram os cacos que, brilhando, cegavam as retinas Verdes da espera. O cheiro das notas que saíam do violão largado no canto ensurdecia em seu incomensurável...
...Silêncio!
Entre os relógios que batem e os vasos coladoridos, repousam leves, lépidas, elas: as cores que saem da boca amarga do tempo.
...Silêncio!
Entre os relógios que batem e os vasos coladoridos, repousam leves, lépidas, elas: as cores que saem da boca amarga do tempo.
Postado por Brenda Sousa às 07:36 0 comentários
por ser quisto
Era só uma rede, um mar e um pouco de MPB.
Era só isso que eu queria hoje.
E isso se tornou tão grande.
Tão grande em mim,
tão grande pra se realizar.
Postado por Brenda Sousa às 07:22 0 comentários
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Mais saúde, menos robôs
O tempo passa, muitas voltas ao Sol; e lá ou cá encontra-se ela, sempre tendo um papel fundamental no sentido de viver: globalização. Sinônimo de mudança; muitos crêem que esta na maioria das vezes só vem para nos trazer felicidade. Mas desde quando a "doença" é capaz de trazer alegria?
As pessoas encontram-se tão submetidas à essas mudanças diárias, que esquecem do valor de humanidade. Todos estão doentes, a obsessão pela tecnologia é uma constante; a sociedade "respira" consumismo e parafernálias tecnológicas.
Hoje, pelo menos 30 países possuem mais celulares do que habitantes; a atmosfera está contaminada com o "vírus" do consumismo exacerbado e supérfluo, que se alastrou a ponto de se transformar numa "pandemia".
Embora o homem moderno possua mais informações a seu dispor, ele é incapaz de exercer um pensamento crítico a respeito delas. A educação tem um papel fundamental. Seria preciso uma legislação com o propósito de enfraquecer a alienação midiática na indução do homem ao consumo, trazendo equilíbrio a um mundo desumanizado, no qual sua identidade mescla o robótico e o natural, o supérfluo e a essência. Assim reformular-se-á o modo de pensar e agir do mundo.
Postado por Brenda Sousa às 07:06 0 comentários
terça-feira, 8 de junho de 2010
Café com leite: debate secular
O Brasil, além de ser o maior país em extensão da América do Sul e apresentar uma densidade demográfica elevada e considerável, se diferencia das demais nações pela sua mesclagem aparente em meio social. Tal condição não encontra-se imune de conflitos étnicos de cunho histórico, sendo o negro, o mais atingido.
Existem leis que dão direito e voz aos negros, mas não superam o patamar de aceitação das pessoas, sendo que cada um possui liberdade de expressão, vêem, analisam e julgam os outros indivíduos de forma própria e muitas vezes influenciada, dando maior importância ao físico: dá-se a origem do racismo.
Ao certo, todos possuem o seu valor na sociedade, entretanto não reconhecem a máxima importância que o negro teve e continua apresentando. O sucesso do açúcar e do café, antes destes serem substituídos por imigrantes europeus no final do século XIX, o direito de todos possuírem uma educação enfim "igualitária", comparando-se ao modo em que viviam, são exemplos.
Depois de alcançarem a liberdade, muitos negros encontravam-se em situações de pobreza e miséria, adentrando em um mundo de violência e sobrevivendo em condições de extrema precariedade; muitos até hoje. A fim de amenizar esta diferença conflituosa, o governo poderia melhorar e muito a educação pública, criar projetos contra a violência em áreas de risco, e nas faculdades distribuir as vagas de forma igual, tanto para brancos, quanto para negros. Todos são iguais, indistintamente e cada um se "permitindo", encontra-se preparado para alçar vôo.
Postado por Brenda Sousa às 11:03 0 comentários
Bete "balanço", NÃO me avise quando for embora!
Mexe, remexe, rebola, brinda, gritos frenéticos, olhar de mistério, pula, sorriso aberto,beijo, mais beijo, puro "êxtase", rímel desce, cabelo bagunça, e mais "bagunça", ritmo de festa, FELICIDADE! o//
Postado por Brenda Sousa às 10:44 0 comentários
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